quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma tela em branco

Às vezes podíamos ter a chance de reformular a nossa vida como uma tela em branco. Um dia olharíamos para o quadro e se a pintura não estivesse legal, era só jogar o balde de tinta branca, ou comprar uma nova tela.
Aí, sim, começaríamos outro esboço. Um outro desenho, quem sabe. Algo diferente de antes ou apenas aprimoraríamos o anterior. Podíamos também mudar as cores ou simplesmente mudar o tom. No estremo da mudança, podíamos até mudar os tipos de tintas.
Re-fazer, re-montar, aprimorar, melhorar, mudar...

Mundo, mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não uma solução.
Mundo, mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.” (Carlos Drummond de Andrade)


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